Recentemente passei por uma experiência interessante. Minha esposa foi para Portugal a trabalho, e achamos interessante aproveitar a oportunidade para passar férias no país tão logo ela terminasse o serviço.
 
Por isso, alguns dias depois eu e o nosso filho, Davi, iríamos para lá. Ele é super companheiro e uma criança muito boa, mas nunca tinha viajado apenas com o pai.
 
Separei na mala de mão duas trocas de roupa (cueca, calça, camiseta), ipad, revistinhas, blusa de frio, e alguns remédios básicos.
 
Nós tínhamos pela frente uma conexão apertada em GIG e depios 9 horas de voo até a cidade de Porto.
 
O primeiro trecho até o Rio de Janeiro foi tranquilo. Chegando lá fomos rapidamente para o Terminal 2. Como o tempo era curto coloquei a mala de mão num carrinho e ele sentado em cima, e sai apressado até o portão de embarque internacional.
 
Já dentro da área segura apresentei a declaração, assinada pela mãe e com firma reconhecida, autorizando o Davi a viajar apenas com o pai. O trâmite demorou uns 10 minutos pois foi necessário levar os documentos para análise de um funcionário que estava em outro setor, mas nada demais.
 
Após entrarmos no avião guardei a bagagem de mão e fiquei apenas com o ipad e revistinha que havia comprado. A Cia aérea também distribuiu um kit interessante com lápis de cor e papel, além de alguns jogos.
 
Eu solicitei com antecedência uma refeição kids especial, o que foi ótimo pois a comida dele estava bem melhor do que a minha. Após o jantar vimos um filme e chegou a hora de dormir.
 
Conversamos um pouco, mas ele rapidamente adormeceu. A correria do dia ajudou nisso.
 
O voo foi tranquilo. Após consultar a pediatra levei um remédio para enjoo cujo efeito colateral era dar sono, mas nem precisei utilizar.
 
Eu mesmo quase não dormi. Como o espaço da cadeira era pequeno ele deitou no meu colo e eu tive que ficar praticamente imóvel durante o tempo todo.
 
Mas valeu a pena pois o Davi descansou e acordou bem no dia seguinte. O café foi servido e pouco depois o avião pousou.
 
Foi uma experiência bem bacana. Mesmo com apenas 4 anos ele se comportou como um rapaz e não tivemos nenhum incidente sequer.
 
É verdade que com ambos os pais juntos tudo fica bem mais fácil. Mas mesmo sozinho é possível fazer uma boa viagem.